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O Papa Recordista de Encíclicas: Conheça a História das Cartas Papais na Igreja

Durante os últimos dois séculos, as encíclicas papais assumiram um papel essencial nos pontificados. Essas cartas ofereceram aos pontífices a oportunidade de abordar as questões mais urgentes da Igreja e do mundo.

Mas você sabia que antes delas havia as cartas "encíclicas", destinadas exclusivamente aos bispos de uma região? A forma mais formal do que conhecemos hoje surgiu apenas em 1740.

A Origem das Encíclicas Tudo começou durante o pontificado de Bento XIV, quando ele escreveu a Epistola encyclica et commonitoria, uma carta sobre os deveres do ministério episcopal. Desde então, cada papa usou esse tipo oficial de carta de várias maneiras.

Por exemplo, o Papa Leão XIII (1878-1903) fez um extenso uso das encíclicas, produzindo um total de 85 documentos desse tipo. Suas encíclicas abordaram uma ampla gama de temas, incluindo socialismo, casamento cristão, São Francisco de Assis, educação cristã, Rosário e Eucaristia. Muitos desses documentos eram relativamente curtos, explicando a razão pela qual ele escreveu tantos.

Já o pontífice com o segundo maior número de encíclicas foi o Papa Pio XII (1939–1958), que escreveu um total de 41 documentos.

As Encíclicas dos Últimos Pontífices Durante seu pontificado, São João Paulo II produziu 14 encíclicas. Enquanto isso, o Papa Bento XVI compôs três, sendo uma quarta completada pelo Papa Francisco.

Assista:



O atual pontífice, por sua vez, escreveu uma encíclica completa, a "Laudato si'", por conta própria (tendo primeiro concluído a Lumen fidei, do Papa Bento XVI). A segunda foi lançada em 3 de outubro de 2020, intitulada "Fratelli tutti".


As Mudanças no Papel das Encíclicas O papel das encíclicas mudou ao longo dos anos, especialmente com o advento da mídia moderna. Antigamente, essas cartas eram direcionadas apenas aos bispos e, posteriormente, ensinadas a outros bispos ou padres. Raramente um leigo tinha a oportunidade de ler uma encíclica.

Contudo, nos últimos 40 anos, os papas consideraram os leigos como destinatários ao escrever suas encíclicas, tornando muitos desses documentos acessíveis aos fiéis em geral.

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