O purgatório é uma das doutrinas mais belas e esperançosas da fé católica. Ele representa a misericórdia de Deus para aqueles que morrem em Sua amizade, mas ainda precisam de purificação antes de entrarem na glória do céu. Neste artigo, vamos entender o que é o purgatório, sua fundamentação bíblica e como ele nos chama à conversão diária.

Você não vai ACREDITAR no que o Padre Fábio Marinho REVELA sobre PURGATÓRIO

O que é o purgatório?

Segundo o Catecismo da Igreja Católica (§1030), o purgatório é o estado daqueles que “morrem na graça e na amizade de Deus, mas ainda imperfeitamente purificados”. É um processo necessário para alcançar a santidade plena exigida para entrar no céu.

Diferente do inferno, o purgatório é temporário e destinado aos que já estão salvos, mas necessitam reparar as consequências dos pecados cometidos.

“Nada de impuro entrará nela” (Ap 21,27) — esta passagem bíblica ilustra a necessidade de purificação antes da visão beatífica.

Fundamentação bíblica e tradição

Embora a palavra “purgatório” não apareça na Bíblia, sua realidade é amplamente fundamentada. Em 2 Macabeus 12,46 lemos: “É, pois, um pensamento santo e salutar rezar pelos mortos, para que sejam livres de seus pecados”.

Outros textos, como 1 Coríntios 3,15 e Mateus 12,32, reforçam a ideia de que há uma purificação após a morte para alguns.

Ao longo da história, santos e doutores da Igreja, como Santo Agostinho e Santa Catarina de Gênova, descreveram o purgatório como um fogo purificador do amor de Deus.

Como ajudar as almas do purgatório?

Uma das práticas espirituais mais recomendadas pela Igreja é rezar pelos mortos. Missas, indulgências, penitências e obras de caridade podem ser oferecidas por essas almas, apressando sua entrada no céu.

Além disso, a doutrina do purgatório nos inspira a buscar a conversão diária, evitando o pecado e praticando as virtudes para que nossa própria purificação seja menor no além.

O purgatório não é motivo de medo, mas de esperança. Ele mostra que a misericórdia de Deus vai além da morte, oferecendo-nos uma última oportunidade de nos tornarmos plenamente santos. Cultivar uma vida de oração e caridade em favor das almas do purgatório é também um gesto de amor que edifica a Igreja.

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